sabato 18 aprile 2009

13.6.1993

E' il 13 giugno del 1993 e a Rio de Janeiro, più precisamente nel Clube Hebraica, si svolge il 1° Campionato Brasiliano di Jiu-Jitsu..è un momento storico che marcherà l'evoluzione di questo sport negli anni a venire..sono pochissime le testimonianze video di quel giorno..purtroppo!!
Paquetà, amico di Carlson fin da giovanissimo e forse la voce narrante più accreditata di quel periodo storico, giusto un paio di settimane fa ha aggiunto sul tubo qualche video di quel campionato!!
Mi viene quasi la pelle d'oca a pensare a quegli anni..
Qui di seguito una lotta storica tra Luìs Carlos Valois e Renzo Gracie..faixa preta, peso pena..poderoso, Mestre Valois!!
..e pensare che tutto iniziò così:
Eu tinha dez anos quando Artur Virgílio Neto me ensinou o primeiro golpe de jiu-jitsu e, a partir de então, criou-se um sonho: praticar o esporte até ser igual àquele faixa-preta, também diplomata, campeão e inteligente.
As simpatias e exemplos que as crianças resolvem seguir não se explicam, mas os resultados das influências são de fácil previsão. Com muita determinação, passados mais de quinze anos daquele dia, consegui a mesma faixa e talvez mais títulos do que meu velho amigo. Quanto à carreira, do Instituto Rio Branco, além de não ter vocação, tinha um outro ídolo para seguir, e já inteligência, nem treinando se consegue e, assim, fiquei com a que me é natural.
Naquele tempo e há pouco, o jiu-jitsu era um esporte desconhecido, apesar de milenar. Poucas pessoas o praticavam. Sem ajuda do cinema, da televisão e dos karatês kids da vida, apenas pelos benefícios que traz, o jiu-jitsu foi conquistando adeptos. O Amazonas acompanhou o avanço do esporte e hoje é um dos estados com o maior número de campeões nacionais. Mas o que anda acontecendo com essa arte marcial que nasceu para defesa? Objeto de notícias policiais que relatam variadas formas de agressões atribuídas a seus praticantes, o esporte sofre e é a maior vítima.
O jiu-jitsu se pratica de quimono e contra um só adversário, portanto não pode ser razão das brigas de galeras, como se tem insinuado. Também não tem entre seus golpes: chutes e socos; e muito menos utiliza armas de qualquer espécie. Daí se pode observar uma certa doze de exagero e sensacionalismo de nossos jornalistas, o que, aliás, não é de se espantar.
O jiu-jitsu esporte não pode de forma alguma ser responsabilizado pelo aumento da violência em nossa sociedade, e como esporte da moda, com um sem-número de praticantes, não está imune à contaminação. O certo é que os praticantes de jiu-jitsu contagiados não tiveram exemplo, o estado não lhes deu orientação nem freio e a violência veio à tona, contudo o esporte não contribuiu para isso, até pela absoluta ineficácia do meio.
Enquanto a violência é exceção, há tempo para a sociedade fazer alguma coisa. Mas, no momento, escrevo preocupado com o jiu-jitsu, e sei que há praticantes despreparados, os quais servem de exemplo para novos, pequenos e confusos praticantes. Portanto, há tempo para se extirpar do esporte os primeiros e orientar os demais.
Por sorte, tive educação e bons exemplos, o que não tem sido comum e, como sempre digo: uma criança tem dez por cento de chances de seguir os bons exemplos e noventa por cento de chances para seguir um mal exemplo, e estes vêm crescendo.

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